A arqueologia pública e as novas maneiras de narrar o passado

Ao longo dos anos, a arqueologia ganhou muitas faces, tem dialogado com diferentes disciplinas e saberes e incorpora os mais diversos participantes. Um dos participantes protagonistas frente à arqueologia são os povos indígenas, cujos conhecimentos e cosmologias são raramente considerados. Os museus...

Full description

Bibliographic Details
Main Author: Ribeiro Bombonato, Rebeca
Format: info:eu-repo/semantics/article
Language:spa
Published: Museo de Antropología de Entre Ríos 2023
Subjects:
Online Access:https://ramer.ar/revista/index.php/ramer/article/view/135
https://suquia.ffyh.unc.edu.ar/handle/suquia/175816
Description
Summary:Ao longo dos anos, a arqueologia ganhou muitas faces, tem dialogado com diferentes disciplinas e saberes e incorpora os mais diversos participantes. Um dos participantes protagonistas frente à arqueologia são os povos indígenas, cujos conhecimentos e cosmologias são raramente considerados. Os museus se inserem neste relacionamento como zonas de contato entre indígenas, pesquisadores e sociedade. Tais zonas se mostram fundamentais para a divulgação de conhecimentos produzidos através de pesquisas colaborativas entre povos indígenas e arqueólogos – dando assim uma nova face para a arqueologia pública. Este artigo realiza uma revisita ao papel que a arqueologia assume frente à sociedade, e principalmente sobre a participação de povos indígenas na geração de novos conhecimentos. São trazidos casos em museus brasileiros para exemplificar as diferentes ações em colaboração, de forma que a arqueologia pública ao mesmo tempo que busca alcançar diferentes segmentos da sociedade, é alcançada por indígenas que assumem o protagonismo de suas histórias.