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Metaforização, símbolos rituais e comunicação pré - verbal em Bateson, Turner e Wagner: A relação entre corpo e conflito na ação social.
Neste trabalho, discuto algumas representações simbólicas que permeiam ambientes-telepresentes, especificamente o portal de exibição de live webcams CAM4 (www.cam4.com). Ambientes imersivos por excelência, os portais virtuais de “exibição amadora” deslocam a figura do “observador” - daquele que olha...
Neste trabalho, discuto algumas representações simbólicas que permeiam ambientes-telepresentes, especificamente o portal de exibição de live webcams CAM4 (www.cam4.com). Ambientes imersivos por excelência, os portais virtuais de “exibição amadora” deslocam a figura do “observador” - daquele que olha – repartindo-o em dois sujeitos num só. Percepções simultâneas de realidades endógenas e exógenas se intercambiam e se tensionam na relação entre sujeitos, alterando mutuamente as noções de corpo, realidade e presença. Em contraposição à mera inclusão de câmeras nos bate-papos (vídeochats) e nos sites de relacionamento adulto, os portais de “exibicionismo amador” acionariam estratégias de sociabilidade e jogos de sedução da atenção/olhar próprios. A partir do conceito de “metaforização” presente nas obras de Gregory Bateson, Victor Turner e Roy Wagner, pretendo desenvolver uma reflexão teórica sobre o locus privilegiado de portais online de exibição de câmeras ao vivo (live webcams) bem como o papel da instrumentalização do corpo como veículo de expressão não-verbal nas práticas sociais de produção, compartilhamento e recepção de representações identitárias audiovisuais em redes de interação mediadas pela internet. Através de uma perspectiva comparativa, tenho o propósito de compreender os atores sociais, discursos e sentidos inseridos na crescente incorporação da exibição à distância em tempo real do rosto, do corpo e/ou da encenação de diferentes tipos de “performances amadoras”. Interessa-me aqui analisar como a lógica do processo de metaforização pode contribuir e auxiliar o antropólogo a compreender manifestações não-verbais de expressão (e suas incongruências) - como os ambientes-telepresentes - sem resvalar obrigatoriamente em descrições com tendências estruturalizantes e categorizantes. Poderia a exposição do corpo em determinados contextos oferecer diferentes sentidos/metáforas como se estas representassem verdadeiras epistemologias do corpo?